TRITON

A Triton iniciou suas atividads em 5 de janeiro de 1961 com o nome de Máquinas Triton, dedicando-se à fabricação de pequenos moínhos para ração e máquinas de lavar roupas em madeira. Na década de 70, já como Triton Máquinas Agrícolas Ltda, produziu em grande escala as famosas Trilhadeiras, as quais hoje são substituídas pelas Batedeiras de Cereais Triton. Voltada às tendências e sempre focada em inovações, a Triton não se restringiu à fabricação de Batedeiras, e oferece com sucesso, ampla linha de produtos aos agro pecuaristas como Pulverizadores, Plantadeiras, Distribuidores/Semeadores, Plataformas para Tratores, Moendas de Cana, Ensiladeiras e Desintegradores. Além disso, a Triton consolida-se anualmente como a maior fabricante de Carretas Agrícolas do Brasil tendo mais de 20 modelos de 1 a 8 Toneladas, além dos lançamentos de Carreta Agrícolas Metálica.

História A Triton Máquinas Agrícola é hoje uma empresa sólida no mercado nacional de máquinas e implementos agrícolas graças a ousadia de jovens empreendedores que transformaram um sonho até então considerado intangível em uma realidade vencedora junto ao mercado. No início a modesta empresa ficava situada no prolongamento da Avenida Caetano Natal Branco – estrada que liga Luzerna a Joaçaba - e trabalhava com consertos de motores e quebradores de milho. Os fundadores Ilor Dal Vesco, Osvaldo Marqueze e Valdir Marqueze logo contaram com o apoio de novos sócios, sendo: Edgar Krug, Ernersto Costa e Hemindo Dalla Lana. Juntos eles construíram a sede própria no município de Luzerna voltada também ao setor agrícola. Em janeiro de 1961, um dos fundadores foi até São Paulo especialmente para registrar a empresa. Fato pitoresco é que o nome escolhido era Tritor e não Triton, mas por erro de registro o nome foi mantido e utilizado nesse meio século de história. Entre os primeiros equipamentos produzidos pela Triton além dos quebradores de milho estão o cilindro de pão, a máquina de lavar roupa, o ralador de mandioca, a moenda de cana e até mesmo cavaletes para debulhar e fogão a lenha. O atual diretor presidente da Triton, Márcio Luís Dalla Lana, lembra da época: "era criança ainda e recordo como naquele período a empresa cresceu. Tinha de 12 a 15 funcionários. Na Caetano Branco faziam apenas consertos, depois ampliaram e a procura por produtos aumento muito", afirmou. A construção da sede da empresa foi patrocinada por outro empresário local que entrou como sócio e mais tarde se desligou. A produção no novo endereço – iniciou em 1967 – e nessa época a trilhadeira era o principal produto, os demais estavam na linha secundária. Donos de estabelecimentos como restaurantes e bares de outras regiões ajudavam na comercialização do produto que era carregado em uma camionete sem destino certo, porém com venda garantida. A trilhadeira foi a primeira grande máquina de sucesso da Triton. Nessa época aproximadamente 40 funcionários trabalhavam na indústria onde eram produzidas diariamente até 12 trilhadeiras. Existia até mesmo um sindicato nacional de empresas de trilhadeira. Somente em Joaçaba e atualmente em Luzerna, existiam quatro fábricas deste segmento. No final dos anos 70 e início dos anos 80 a Triton passou por dificuldades financeiras, sendo que o fato foi superado com muito trabalho. O motivo principal das dificuldades foi o lançamento por parte de uma empresa paulista, de um produto novo no mercado nacional que substituía a trilhadeira. O novo produto operacionalizado com menos pessoas e eficácia acabou resultando em um processo natural de descarte da trilhadeira e com isso um período crítico começou. Uma forte seca em 1978 também complicou a situação da empresa. Nesse momento até mesmo os torneiros mecânicos passaram a auxiliar nas vendas. Este período só foi superado com calma, muito trabalho, novas ideias e, principalmente, com o apoio de todos os funcionários da Triton que não mediram esforços para reerguer a empresa.