Em meados de 1951, dois técnicos, Srs. Melócchi Vittório e Ghislêni Giúlio, vieram da Itália com a incumbência de montarem a SACE no Brasil, que tinha por finalidade fornecer equipamentos eletromecânicos para o então Grupo VOTORANTIM.
Passados dois anos, perceberam que o país era promissor e resolveram, por iniciativa própria, se iniciarem no mercado, e fundaram a MG (MELÓCCHI & GHISLÊNI), que só funcionava aos sábados, domingos, feriados e horas extras, na Rua Ernesto Mariano, no Tatuapé. A vontade de ter um negócio próprio, aliada ao pioneirismo e à força de trabalho imigrante, fez com que, já em 1954, esses dois técnicos firmassem um acordo moral com a diretoria da SACE de não fabricarem equipamentos
eletromecânicos, e, assim, eles se desligaram do emprego para assumir definitivamente a MG.
Bastaram algumas encomendas de peças de estamparia e usinagens da indústria automotiva para que, em 18 de janeiro de 1955, e já na Rua Ulisses Cruz, no Tatuapé, buscassem mais um sócio, também de origem italiana e funcionário da SACE, Sr. Isauro Alfeo Peraldo Bert, modificando o nome de MG para BEGHIM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A, que são as iniciais dos nomes dos três primeiros acionistas: Bert, Ghisleni e Melocchi. Em 1968 a SACE foi vendida a um grupo suíço e, com a venda, desfez-se aquela diretoria e, portanto, o compromisso outrora firmado. Foi então necessária a vinda de mais dois sócios: o Engº Ítalo Francesa Morel (também ex-funcionário da SACE) e o Sr. Luigi Nárdi. E já no endereço atual, à rua Cantagalo, a BEGHIM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A, adquiriu novas dimensões e iniciou-se, em 1969, na fabricação de painéis elétricos e equipamentos eletromecânicos, dando início à fabricação de chaves seccionadoras e disjuntores. Passados 53 anos marcados por desafios, a BEGHIM contempla seu passado histórico de participação no desenvolvimento de nosso País, e se mantém ativa com a mesma tradição, atuando nos seguimentos da indústria automotiva, farmacêutica, química, petroquímica, têxtil, gráfica, alimentos e bebidas, eletrodomésticos, eletroeletrônico, máquinas e equipamentos, papel e celulose e outras, da construção civil através das construtoras de shopping centers, aeroportos, hospitais, hotéis, hipermercados, edificações governamentais e de ensino; de mineração; das telecomunicações; da prestação de serviços como das instaladoras, montadoras, e do comércio através das distribuidoras e revendedoras de seus equipamentos.